É um dado bastante alarmante, mas o megavazamento de 2021 que expôs os dados de 223 milhões de brasileiros segue circulando pela web, segundo o site Cybernews. Entre as informações vazadas estão CPF, números de cartão de crédito, nomes completos, datas de nascimento, entre outros.

Para começar a repercutir essa notícia, já vou destacar um dado que chama atenção. Os dados do IBGE mostram que o Brasil tem atualmente pouco mais de 203 milhões de habitantes. Ou seja, o vazamento conta também com dados de pessoas mortas. E por que isso é relevante para o combate à fraude?

Porque é possível utilizar os dados de pessoas mortas para aplicar fraudes financeiras. Com dados em mãos como nome completo, data de nascimento, número do CPF e endereço, é possível criar uma identidade sintética, abrir contas bancárias, solicitar cartões de crédito, fazer empréstimos ou até mesmo apresentar declarações de impostos falsas para obter reembolsos.

Pior, como a pessoa já faleceu, muitas vezes a fraude só é descoberta quando os credores tentam cobrar dívidas, o que pode levar meses ou até anos.

Mas não são apenas fraudes com dados de pessoas mortas que os cibercriminosos podem aplicar. Há pouco, trouxemos no blog da Glass Data as informações sobre o “maior vazamento de dados da história”, que comprometeu 26 bilhões de registros.

Essa quantidade de dados expostos faz com que as fraudes aumentem. Não à toa, a Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor (ADDP), divulgou um levantamento mostrando que houve um aumento de até 35% no número de golpes digitais no ano passado.

As fraudes online já são conhecidas. Os vazamentos só ampliam a possibilidade de os fraudadores aplicarem golpes como roubo de identidade, phishing, testes de cartões, account takeovers, entre outros.

Claro, com tantos riscos você pode até pensar: é muito difícil se proteger. Eu diria que a palavra difícil talvez não seja correta. O que ocorre é que é preciso fazer a escolha correta para conseguir mitigar as fraudes e atuar na mesma velocidade dos golpistas.

Nunca tivemos tantas informações disponíveis como agora para poder fazer uma avaliação. Ao mesmo tempo, considero que a Inteligência Artificial é madura o suficiente para ser utilizada com segurança no combate à fraude. Essas tecnologias oferecem soluções proativas e altamente eficazes, capazes de detectar e prevenir atividades fraudulentas em tempo real.

Escrevi um texto a respeito disso explicando como as técnicas de Machine Learning são utilizadas para a criação de modelos preditivos.

E os modelos preditivos são o diferencial da Glass Data. Utilizamos algoritmos de aprendizado de máquina para identificar o comportamento e verificar a autenticidade de uma determinada transação. O diferencial da nossa plataforma é que ela faz uma análise comportamental das vendas do estabelecimento para detectar as tentativas que saem do padrão, identificando as tentativas de fraude.

Gosto de destacar também que com os modelos preditivos da Glass Data as empresas não ficam reféns de modelos já consolidados no mercado, mas que nem sempre conseguem atender as necessidades dos negócios.

Outro diferencial é a posição de atuação dos modelos da Glass. Oferecemos uma abordagem inovadora que complementa os produtos antifraude já integrados na infraestrutura de nossos clientes. Nossa especialidade não se limita à proteção da captura de transações; nosso foco principal está na segurança do processo de autorização. Ao incorporar a análise da Glass Data antes da autorização, criamos uma linha de defesa sólida, protegendo o tráfego enviado para adquirentes, bandeiras e bancos emissores.

Se quiser entender um pouco mais sobre como atuamos e somos capazes de mitigar as fraudes que são consequências dos vazamentos de dados, me coloco à disposição. Me envie uma mensagem, será um prazer conversar mais sobre como integrar mais uma linha de defesa em seu negócio. Se preferir, acesse este link para entrar em contato com os especialistas da Glass.