As Olimpíadas normalmente são marcadas por grandes performances dos atletas e alguns recordes quebrados. Mas os Jogos de Paris 2024 devem conquistar uma marca que não pode ser tão comemorada assim: o recorde de fraudes online em jogos olímpicos.
Um levantamento da International Data Corporation (IDC) estima que os serviços de cibersegurança na França vão crescer mais de 510 milhões como resultado dos Jogos Olímpicos deste ano. No restante da Europa, a receita de serviços de segurança no resto da Europa deve aumentar US$ 57 milhões.
Mas por que isso vai acontecer? Bom, porque além dos jogos serem atrativos para milhões de telespectadores pela TV, eles também são um prato cheio para os fraudadores. Para você ter ideia, na Copa do Mundo de 2018 foram registradas mais de 25 milhões de tentativas de ataques ao redor do mundo. E nas vésperas da Copa de 2022, 11 mil e-mails falsos com golpes envolvendo o evento foram encontrados pela Kaspersky.
E dessa vez, vivenciamos os jogos mais conectados da história. Pense bem, você mesmo que está lendo já deve ter pegado o celular para ler alguma notícia sobre as Olimpíadas. E esse é um dos momentos mais aproveitados pelos golpistas para o phishing.
Como funciona o phishing?
O phishing é uma forma de ataque cibernético que envolve enganar os usuários para que revelem informações sensíveis, como senhas, dados bancários ou números de cartão de crédito, ao se passarem por entidades confiáveis, como bancos, empresas de e-commerce ou até mesmo figuras de autoridade.
Esse tipo de ataque pode ocorrer de várias maneiras, sendo o email a forma mais comum. No caso das Olimpíadas, por exemplo, um usuário pode receber uma mensagem que tenta se passar por uma promoção de seu banco, de alguma loja da qual é cliente ou até mesmo dos diversos canais de streaming que transmitem as competições. Nessa mensagem, será solicitado que ele atualize suas informações de conta em um link que, na verdade, redireciona para um site falso, projetado para capturar seus dados.
Além do email, os ataques de phishing também podem ocorrer via SMS, conhecido como smishing, onde os criminosos enviam mensagens de texto que contêm links maliciosos ou instruções para ligar para um número fraudulento.
Quais as consequências?
Esses ataques são prejudiciais tanto para os usuários quanto para o sistema financeiro. Por exemplo, em um caso de phishing bem-sucedido, um usuário pode inadvertidamente fornecer suas credenciais de login bancário, permitindo que os criminosos realizem transferências bancárias fraudulentas, esvaziem contas ou até mesmo utilizem as informações para lavar dinheiro.
Em outra situação, o phishing pode ser usado para clonar cartões de crédito, resultando em compras não autorizadas que só são descobertas muito depois, gerando chargeback para as empresas.
Além disso, os ataques de phishing não só geram perdas financeiras diretas para as empresas, já que elas podem ter de enfrentar multas regulatórias, perda de confiança do consumidor e a necessidade de investir em tecnologias de prevenção de fraudes e campanhas de conscientização de segurança.
Outro ponto que é importante se pensar é que as consequências de um phishing podem não ser imediatas. Com os dados de consumidores em mãos como CPF, RG, endereço e e-mail, os cibercriminosos podem criar identidades sintéticas para fraudes no futuro.
Mas já que estamos no clima das Olimpíadas, é possível bloquear o ataque desses fraudadores?
Nossa recomendação é utilizar a tecnologia para isso! Se os fraudadores usufruem dessa ferramenta para obter os dados dos usuários, por que não pagar com a mesma moeda na defesa?
As técnicas de Machine Learning e os modelos preditivos possibilitam uma análise rápida e precisa para compreender se a transação que está sendo realizada parte de um comprador legítimo ou um fraudador. Nossos modelos da Glass Data são capazes de realizar essa verificação com base no comportamento do estabelecimento.
Nosso foco principal está na segurança do processo de autorização. Nossa abordagem inovadora atua antes da autorização e complementa os produtos antifraude já integrados, criando uma linha de defesa a mais e protegendo o tráfego enviado para adquirentes, bandeiras e bancos emissores.
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